Na praia de estrelas choram
castelos de espuma
levados
pela doçura do mar d'outrora.
A brisa queima,
a cada segundo cortante,
a face perdida no areal.
Esperei que viesses,
domando o mar agreste,
na proa do barco alado
para me salvar.
Mas o barco não passou
deixando sombrias memórias
junto ao cais.
Restam pedaços de mim
levados pelo sopro
do olhar ingénuo cortante.
Ficarei para sempre
Cassiopeia numa noite de luar.
No comments:
Post a Comment